Caçada a grupo que aterrorizou cidade de MT e fugiu para o TO chega ao 14º dia com balanço de sete criminosos mortos e dois presos

As forças de segurança que integram a Operação Canguçu já estão na caçada de criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) e fugiram para o Tocantins há 14 dias. Nesse período, em que aconteceram diversos confrontos, sete suspeitos morreram e dois foram presos em bloqueios policiais.

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A última morte foi registrada no fim da tarde de sábado (22), durante troca de tiros com as equipes. Os suspeitos chegaram ao estado depois de invadirem uma empresa de transporte de valores, uma base da Polícia Militar e atirar pelas ruas da cidade mato grossense no dia 9 de abril. Depois, com ajuda de barcos, a polícia acredita que eles chegam ao Tocantins por meio dos rios Javaés e Araguaia e estão tentando escapar do cerco policial.

Veja as datas de confrontos que resultaram na morte e prisões de suspeitos:

  • 10 de abril – uma morte
  • 11 de abril – prisão de Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos (preso ao fazer o funcionário de uma fazenda refém)
  • 12 de abril – morte de Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos
  • 18 de abril – quatro mortes
  • 21 de abril – prisão de um homem de 40 anos, quando tentava sair da área de cerco em um ônibus

A busca pelo bando, com supostamente cerca de 20 criminosos, conta com uma força-tarefa de 350 policiais do Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais. A base da força-tarefa da Operação Canguçu está instalada na zona rural de Pium, no oeste do estado.

Nas últimas duas semanas a população dos municípios de Pium, Marianópolis e região está convivendo com o medo. Com isso, aulas foram suspensas e atendimentos de saúde na zona rural dos municípios. Em Pium, onde se concentra a maior parte das ações, a prefeitura declarou situação de emergência por causa dos confrontos. Na sexta-feira (21), a população recebeu cestas básicas.

A orientação da Polícia Militar (PM) enquanto durar a operação Canguçu evite transitar por estradas vicinais. Bloqueios estão fiscalizando todos os veículos que passam por rodovias estaduais da região, no intuito de localizar os integrantes do grupo criminoso, considerado de alta periculosidade.

G1 TO

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