O radialista Luís Augusto Carneiro da Costa, mais conhecido como Luisinho Costa, foi morto a tiros enquanto operava o áudio em um programa ao vivo na manhã de terça-feira (27), em Abaetetuba, no Pará.
O som dos disparos foi ouvido durante a transmissão da Rádio Guarany FM. O radialista foi surpreendido por um homem encapuzado e armado, que invadiu o estúdio.
Luisinho Costa morreu no local, deixando a esposa e a filha. O corpo passa por perícia no IML (Instituto Médico Legal) e o homicídio é investigado pela Polícia Civil do Pará.
Segundo o Cidade Alerta, uma das linhas de investigação apura possíveis desafetos e ameaças ao radialista, que fazia denúncias em um programa de rádio popular.
Quem era Luisinho Costa, radialista assassinado a tiros no Pará
Luisinho Costa, de 46 anos, era uma figura popular em Abaetetuba, sua cidade natal. O radialista assassinado a tiros durante programa ao vivo trabalhava como DJ e promotor de eventos.
Ele era filho do também radialista Bene Costa, atual diretor da Rádio Guarany FM. Além disso, Luisinho era um dos proprietários do bloco carnavalesco Me Namora.
Em nota conjunta, o Stert-PA (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Rádio e Televisão), o Sinjor-PA (Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará) e a Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa da OAB-PA (Ordem dos Advogados do Brasil) expressaram condolências aos amigos, familiares e colegas do radialista assassinado a tiros.
“As entidades acionarão oficialmente os órgãos de segurança do Estado e acompanharão a apuração do caso com rigor que merece com o intuito de prender o suspeito do assassinato, assim como desvendar a motivação deste bárbaro crime”, anunciaram.
“Cada violência contra um profissional da imprensa é também um ato contra a liberdade de informação, a democracia e o Estado Democrático de Direito”, diz a nota.
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