A Polícia Civil incinerou, nesta quarta-feira (21), mais de 4 mil cigarros eletrônicos apreendidos durante a Operação Smoke, deflagrada em maio do ano passado. Os dispositivos, avaliados em cerca de R$ 300 mil, foram encontrados em seis tabacarias da cidade, onde sete pessoas foram presas por comercialização ilegal.
A destruição dos materiais representa mais uma etapa do enfrentamento ao comércio clandestino de cigarros eletrônicos, cuja importação, venda e propaganda são proibidas no Brasil desde 2009, conforme determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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De acordo com o delegado João Lucas Wanick, responsável pela operação, as investigações continuam em andamento. “É proibida a comercialização desses produtos. Já temos informações de que as vendas voltaram a ocorrer em Sorriso. Queremos deixar claro que essa prática será combatida, e quem insistir será responsabilizado criminalmente, como já aconteceu no ano passado”, destacou.
Wanick também alertou para o crescente uso desses dispositivos por menores de idade, inclusive dentro de escolas. “Recebemos denúncias preocupantes sobre crianças e adolescentes utilizando cigarros eletrônicos, inclusive adquiridos por meio de serviços de delivery. Isso é extremamente grave e representa um sério risco à saúde pública”, afirmou.
A Polícia Civil reforça que o uso de dispositivos eletrônicos para fumar está associado a diversos danos à saúde, especialmente entre o público jovem, e que seguirá atuando com rigor para coibir tanto o comércio quanto o consumo desses produtos ilegais. A população pode colaborar com as investigações realizando denúncias anônimas por meio dos canais oficiais.
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