Em mais uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra do sigilo dos depoimentos de uma série de figuras políticas e militares de alta patente, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, em meio a investigações sobre um suposto “plano de golpe”. A decisão, anunciada nesta sexta-feira (15), inclui ex-ministros e oficiais das Forças Armadas, e faz parte das ações da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal desde o início de fevereiro.

A medida de Moraes vem em resposta ao vazamento desses depoimentos para a imprensa, buscando garantir a transparência do processo. Este movimento pode ter implicações significativas para os envolvidos e para o desenvolvimento das investigações, potencialmente alterando o curso das apurações e as consequências políticas e jurídicas para os investigados.

Entre os nomes cujo sigilo foi removido, encontram-se personalidades de destaque como o advogado Ailton Gonçalves Moraes Barros, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Gustavo Torres, e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Ribeiro Pereira. A lista se estende por diversas camadas do governo e das Forças Armadas, incluindo figuras como o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, e o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

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Segunda a decisão de quebrar o sigilo dos depoimentos, visa não apenas “esclarecer” os fatos para a população mas também “reafirmar o compromisso” do judiciário com a democracia e o estado de direito.

A equipe do site Nortão MT acompanha os próximos passos das investigações e as reações dos envolvidos e da sociedade.

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